A morte de Cohen foi o episódio mais atónito que nos chegou esta semana da América do Norte.
Claro , ainda temos na memória e bem fresca, que Trump venceu as eleições americanas quando o “mainstream” chantageou o povo americano com uma candidata sem chama que se agarrou ao único símbolo positivo que transportava: ser mulher! Na verdade previ os americanos pouco sensíveis a esse silogismo de “ sou mulher; ele é misógino , logo…”
Se muito ainda se vai refletir sobre os perigos que se colocam ao sistema democrático com a ascensão de um populista antissistema ao mais alto cargo do país que é a referência do mundo ocidental (eu próprio partilharei por aqui o argumentário sobre os desafios democráticos que usarei noutra sede), a verdade é que com Cohen não é preciso falar, basta sentir com o ouvido e inferir, conforme esta música que sustenta o post que convosco partilho.
Se Cohen, no seu último estertor cultural, deu o sinal de que “I´m ready, my Lord”, nós é que não estávamos prontos para este “basbaque à americana” que nos deixou de luto a dobrar.
Se Deus foi o grande ausente destas últimas eleições democráticas americanas a verdade é que, qualquer Cristão, seja qual for a sua variante sabe que, suplantaremos a morte e que o amanhã, com esperança e/ou fé, será uma oportunidade melhor que hoje.
Bem Vistas as Coisas, Cohen partiu esta semana para que pudéssemos perceber bem que há perdas irreparáveis e outras que podem ser pontos de partida, como o aviso deixado em tons melódicos na sua “democracy”.