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  • Foto do escritorOrlando Coutinho

Europeísmo


A “Soberania” como princípio político permite fazer a discussão da Europa que temos hoje.

A(s) soberania(s) é de si complexa(s), se atendermos aos vários níveis de “poligovernança” inscritos na União Europeia, bem como as questões a montante da soberania como sejam a identidade - não só nacional dos países constituintes da União, mas se existe uma perceção de pertença multinível agregada a um quadro de partilha com os restantes parceiros europeus - e se sim, até que ponto a cidadania, também ela, não poderá ser discutida num contexto pós-nacional i.e. cosmopolita?

O Brexit, adensou a necessidade deste debate. A pretexto de uma pequena obra do filósofo alemão Peter Sloterdijk, decidi elaborar um documento de trabalho em dezembro de 2017 que abordasse o tema.

Este Working Paper designou-se «Europeísmo e “soberania complexa”: uma abordagem sintética a partir do pensamento de Peter Sloterdijk»

Mereceu honras de publicação (ver aqui) no Observatório Político, do qual sou membro associado, e que, como todos poderão aferir através da visita à sua página na Net, constitui-se como uma instituição de investigação científica em estudos políticos, que ganhou autonomia como um centro de investigação independente de excelência, depois de criada em 2009 pelo Conselho Científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

A sua atividade estende-se à pesquisa sobre as dinâmicas das estruturas e processos políticos, da constituição das elites políticas, das alterações das estruturas político-sociais, assim como as articulações entre o poder político e a sociedade civil. Trata-se, portanto, de um organismo independente de estruturas político-partidárias, do poder político e dos órgãos de soberania.

Além da honra e do enorme gosto que me deu discorrer sobre o tema naquele espaço, partilho, aqui, com os meus parcos leitores a preocupação sobre o estado da Europa, nomeadamente sobre os aspetos da soberania das suas nações e a necessidade de ficarmos (nós democratas) vigilantes às transformações imanentes.

Bem Vistas as coisas, a Europa enquanto unidade política é um espaço a preservar.

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