Já dei conta neste espaço que a proteção ambiental constitui um dos principais desígnios da humanidade para este século, a par das sempre atuais paz e dignificação do Homem.
A Globalização, com tudo o que nos trouxe de positivo em termos de aproximação de realidades comuns, também acarretou muitas outras preocupações nomeadamente em questões relacionadas com a saúde.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) tem colocado na ordem do dia uma série de pendências que merecem a atenção dos responsáveis políticos em todos os cantos do globo.
Entre as doenças que mais têm flagelado os diversos continentes está o HIV. Que tem havido um acompanhamento, sobretudo nos países ditos mais desenvolvidos, no que toca à prevenção.
Mas o que me chamou à atenção esta semana, foi mesmo um artigo do Jornal Expresso. Citando o Nature, afirma o periódico que << Poluição mata mais do que HIV ou paludismo>> estando no corpo da notícia números preocupantes acima, veja-se, dos 3,3 milhões de pessoas que são vitimadas por poluição extrema por ano.
Neste particular - os ditos países desenvolvidos, continuam a fazer “orelhas moucas” à sequência dos alertas dados por diversos Nobel da Paz e até aos milhares de manifestantes que desde Seattle, passando pelo Rio, Copenhaga e muitas outras geografias onde se tem debatido os problemas globais e sobretudo ambientais, de que resultam belíssimos acordos que poucos cumprem.
A sede de crescer, sem saber como, tem relegado a Humanidade para um Darwinismo de que só escapa quem tem o privilégio de nascer no lugar certo…
Este artigo do Nature deve fazer-nos pensar que mundo queremos e se devemos ou não “tapar a chaminé”!
Bem Vistas as Coisas, e face ao título da Nature, podemos continuar a fazer amor – com cuidado. Devemos é evitar o cigarro no fim!